quinta-feira, 28 de março de 2019

SUPREMA - MG - 2011 - R1 - 1 - Questao 1

SUPREMA - MG - 2011 - R1 - 1 - Questao 1

Paciente 25 anos, sexo masculino, dá entrada no setor de emergência do hospital com quadro de dor abdominal de início há 18 horas. Segundo o paciente, a dor se iniciou em fossa ilíaca direita (FID) e se mantém neste local. Não há antecedentes clínicos relevantes. O paciente encontra-se estável hemodinamicamente, eupneico, afebril, não há vômitos nem diarreia. A palpação do abdome mostra descompressão brusca dolorosa em FID (Blumberg positivo). O hemograma é normal (não há leucocitose). A plantonista solicitou uma ultrassonografia abdominal que foi normal e solicitou um parecer para avaliação do serviço de cirurgia. A respeito deste caso clínico pode-se dizer:

A) Apesar da dor em FID, pode-se descartar apendicite aguda, pois não há leucocitose, não houve dor de início em epigástrio ou mesogástrio com migração para FID, e a ultrassonografia de abdome é normal.

B) Com certeza é apendicite aguda, apesar da ultrassonografia normal e da ausência de leucocitose.

C) O diagnóstico mais provável é de apendicite aguda, apesar do quadro clínico não típico e da ultrassonografia normal. Uma tomografia abdominal é imprescindível.

D) O diagnóstico mais provável é de apendicite aguda. O exame clínico sugere sinais de peritonite em FID, apesar da ultrassonografia normal e da ausência de leucocitose. Está indicada cirurgia (laparotomia ou laparoscopia).

Gabarito: D

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